Quem escreve?

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Rio, RJ, Brazil
Moribundo SUBurbano. Estereotipado: bandido, maconheiro e marginal. Escritor, poeta e, portanto, miserável.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Um dia desses tive completa certeza de que aprendi a amar um pouco mais o ser humano. Aprendi até a ser mais humano, mais amável. E a ouvir um pouco mais, embora essa seja uma das minhas qualidades.

Conheci uma mulher, que devia ter lá os seus 43 anos de idade. Olhos tristes e fala mansa. É uma mãe de Santo, filha de odé, caçador, conhecedor e amável também. Me identifiquei na hora, enfim, também sou de odé, e a gente vai aprendendo a se amar, com o tempo.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Não, não encontro em mim
os poemas que estão para serem escritos,
e nem os que tenho escrito
encontro como sendo por mim, escritos.

Nada do que tenha sido meu um dia
permanece dentro do saco de minhas pertenças,
por que não posso ser nem carro, nem casa e nem poesia.

Eu não sou nada!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Dez perguntas que te farei quando você voltar de viagem:

1- Vamos noivar?

2- Deixa eu massagear seus pés?

3- Vamos foder o dia inteiro?

4- Vamos aprender a dançar qualquer dança, juntos?

5- Vamos morar juntos?

6- Vamos, juntos, falar bem de tudo que o outro faz?

7- Vamos foder o dia inteiro?

8- Deixa eu te colocar pra dormir?

9- Vamos ser felizes, pra que todos que estejam a nossa volta, sejam felizes também?

10- Vamos foder o dia inteiro?


Adaptado de Domingos Oliveira em "Separações".

Rir pra não chorar!

Ela também disse que não valia a pena voltar a se apaixonar por mim. Também disse que não tinha coragem de sofrer tudo novamente. Seu coração não suportaria. À parte isso, me informou que nunca mais amou ninguém, da forma como a qual me amou.
Percebi ter perdido mais um amor. Observo que ainda hei de perder muitos mais. Aliás, perco-os dia após dia. Embora me sinta lisonjeado ao ter a certeza de que todas as que vieram, e todas as que ainda virão, não encontrarão alguém assim, como eu.

O que elas não entendem é que não tenho nada, e é justamente por isso que minha única ocupação é parecer apaixonante e apaixonado.

Confesso não ser o parceiro ideal. Portanto, não me venham com conclusões e arrependimentos a poster, por que já su apaixonado e não em custa nada me apaixonar por mais três, quatro, ou seja lá quantas passarem pelo meu caminho.

sábado, 5 de setembro de 2009


Por mais que o amor esteja sempre ligado ao ódio, a dor e a outros substantivos não muito agradáveis. sempre dei uma chance a ele. Sempre tentei dar mais do que pude, e dessa forma fui magoando fingidamente os que foram me amando de forma verdadeira.

Continuo dando uma chance ao amor. Sempre continuarei. Embora, atualmente, mais maduro e sincero comigo mesmo, digo de peito aberto: não quero mais amar a ninguém.

(Ngamba Botero)