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Rio, RJ, Brazil
Moribundo SUBurbano. Estereotipado: bandido, maconheiro e marginal. Escritor, poeta e, portanto, miserável.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Alguma coisa sobre o amor perdido e a madrugda

São 03h15min de uma madrugada quente. Não há como esquecer, que em noites como essa, nos encontrávamos apenas para jogar conversa fora. Conversar sobre qualquer coisa, de forma despretensiosa, por que não tínhamos nada a esconder um do outro e por que todo nosso trabalho de conquista, de ambos, já havia sido feito: nós nos amávamos. Nesse horário, sem sono e inevitavelmente pensando em você. Não há como negar a beleza de amar e ser amado e a plenitude que alcançávamos quando, simplesmente, nos tocávamos e nos olhávamos. Nada mais precisava ser dito: era hora de fazermos amor da mesma forma que as crianças brincam de pique-esconde: nos escondíamos para que o prazer fosse maior. Não recordar as vezes que precisei te convencer, com palavras e toques e beijos, a fazer amor comigo, é, hoje, a mesma coisa que negar minha própria história, que infelizmente se resumia ao amor e agora, a lembrança serve como ingrata companheira do que foi, e nunca mais será.

É verdade, não nos amamos mais. E talvez por isso digas: “vou te amar para sempre”, por que quando se ama e se está longe e separado, tais palavras só servem para silenciar o peito que ainda lateja de saudade.

Não posso ter o direito de te pedir nada. O tempo já se encarregou disso, embora nenhuma palavra tenha sido jogada ao vento, que sempre e nunca, aponta para sua direção. Mesmo assim insisto: não digas que me amará para sempre, porque o que sentiamos, entre eu e você jamais será sentido. Mas entre você e os seus, permanece acessa a chama de qualquer tipo de paixão.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Hoje é o dia do meu aniversário, ou seja, há vinte e dois anos eu nascia no dia 13 de janeiro de 1988. Sim, sou muito novo e também tenho essa sensação, por incrível que possa parecer. Teoricamente esse seria um dia para festejar, ou ao menos ficar feliz por mais um ano de vida. Deveras, é assim que as coisas funcionam. É assim que tudo nessa vida deveria funcionar, mas eu vou achando tudo difícil, até mesmo viver.Eu deveria festejar não por mais um ano de vida, mas sim por mais um ano de vida sem tribulações maiores. A verdade é que eu tenho feito quase tudo errado e as ironias da vida tem me perseguido de modo implacável. Colocando-me contra a parede e fazendo com que toda e qualquer atitude seja repensada todo dia, durante vários dias.

Eu não levanto e festejo por que não tenho motivos para tal. Seria no mínimo incoerente, festejar mais um ano de vida sem assinar o artigo 16 do código penal ou sem decepcionar meus pais que tanto me ajudam, embora seja difícil o apoio dos mesmos para quase tudo que faço por vontade própria.

Seria incoerente levantar a cabeça e festejar. Por que em dia de aniversário, se comemora o que foi e o que não foi; o que aconteceu e o que deixou de acontecer. Entretanto, no meu mundo, nada aconteceu e nada deixou de acontecer; nada foi e nada deixou de ir.
Por isso, e por tantas outras coisas, não me chamem, porque não vou levantar e comemorar.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Projeto de Meia Passagem para estudantes universitários é arquivado em pleno recesso, na Câmara Municipal do Rio de janeiro.

Após a realização de diversas manifestações, em várias universidades. Finalmente o projeto de lei 492/2009, que institui a meia passagem em transportes públicos na cidade do Rio de Janeiro, foi enviado à câmara por intermédio do atual prefeito Eduardo Paes. Desde então, para que o PL fosse instaurado, bastaria apenas, que esse fosse submetido à votação em plenária, na CMRJ. Infelizmente, o processo democrático o qual comumente os projetos são subjugados, não chegou a ser realizado. O que tem nos causado grande dúvida é a data na qual o PL foi arquivado: 30 de dezembro, de acordo com o Diário Oficial de segunda-feira, 4 de janeiro de 2010.

Os estudantes que participaram das manifestações pela meia passagem, os que não participaram mas apoiaram, e todos os outros estudantes que seriam auxiliados pelo PL 492/2009 querem saber o motivo pelo qual o projeto, que foi debatido em mais de 7 universidades, não chegou a ser discutido pelos 51 vereadores que atuam na CMRJ. Para além disso, queremos saber o motivo pelo qual os representantes das comissões de Justiça, Administração, Educação, Transporte e de Finanças, se posicionaram contrários ao mérito.

De acordo com a matéria do JBonline, esses parlamentares foram contrários, alegando que o dever do município é atentar para a educação fundamental e não para o ensino superior. Propomos a esses parlamentares os seguintes questionamentos:
- se mais estudantes universitários conseguirem se formar, qual cidade mais vai se beneficiar com isso?
- a meia passagem já é realidade em 17 capitais desse País, em nenhuma dessas esse argumento foi usado, por que no Rio de Janeiro esse argumento é válido?
- estamos passando por um crescente processo de democratização do acesso ao ensino superior, principalmente por conta do PROUNI. Por qual motivo, a democratização da permanência nem chega a ser debatida pelo poder público?

Saiba quais vereadores votaram contra o PL 492/2009:
* Jorge Pereira (PTdoB), Paulo Messina (PV), Elton Babú (PT), Nereide Pedregal (PDT), Vera Lins (PP), Marcelo Piui (PHS), Luiz Carlos Ramos, Renato Moura (PTC),Professor Uóston (PMDB) e S.Ferraz (PMDB).
À parte esses parlamentares que votaram contra, uma frente em defesa da meia passagem está sendo formada na CMRJ. De ínicio, constituem essa frente os vereadores Paulo Pinheiro (PPS), Stepan Nercessian (PPS), Clarissa Garotinho (PR), Reimont (PT) e Roberto Monteiro (PCdoB).

Saiba mais sobre a Campanha da Meia Passagem em http://www.ueerio.blogspot.com

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Na verdade, eu nunca tive sorte com as mulheres. Tenho pra mim, que a única forma de me colocar como atraente é poder parecer atencioso, inteligente, carinhoso e sentimental. Bem verdade, não acho que isso tudo seja verdade em relação a minha pessoa, e afirmo isso por vários motivos. Um deles, é simplesmente o fato de não acreditar em inteligência. Sim, eu não sou inteligente, apenas li uma penca de livros diversos e internalizei o que presta para poder parecer conhecedor de muita coisa. Não sou atencioso e afirmo: vocês, mulheres, que gostam de falar demais e assim eu apenas ouço, na maioria das vezes, por não ter o que falar ou então para não falar merda e dessa maneira, mostrar quem eu sou de verdade. Sou carinhoso apenas em razão da minha carência eterna que, em meu ponto de vista, nada mais é que uma verdade para todos aqueles cuja sorte com o sexo oposto não passa de ingrata.