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Rio, RJ, Brazil
Moribundo SUBurbano. Estereotipado: bandido, maconheiro e marginal. Escritor, poeta e, portanto, miserável.

sábado, 4 de outubro de 2008


Não sei não, é pra morrer de saudade, mesmo? Vai devagar, dê uma paradinha, olha!Atrás de você. Olhou? Eu, eu! Como?Não acredito, impossível! Se preocupe não, a felicidade é um estado passageiro, a tristeza é assim mesmo, ta sempre do nosso lado. Se choro é porque choro, e pronto, nada!Chorar até que é bom, não?Foi bom, chorar na quinta! Choremos daquele jeito novamente?

Ó, poxa, se preocupe não, coração bom é coração bom, e é assim, afinal... E eu?Eu mereço o que?Quem não merece o sofrimento? Me olha assim não. Pra ter aquele sorriso novamente, só estando do meu lado. Só comigo, me amando e sendo amada. Eu, talvez egocêntrico, mas duvido, do meu lado, não voltar a se apaixonar como antes. Quer tentar, gracinha?

Deixe-me assim não, madrugada como destino incerto.

Não, não é assim, já disse o que era. Eu era, assim, daquele jeito, meio que safado, daquele jeito me amavas e desejavas que eu fosse outro, e agora?Sou outro e dizes que não me amará, porque gostava era daquele, ingrato?Eu, nada sei, o pouco digo, sempre: não queres eu, desse jeito, meio que babando por você, sim, elas sentem nojinho, e você não é diferente, se queres o safado, ingrato, não o terá, não por mim, não por aquele, cujo único sentimento de alegria era vê-la triste. Enfim, as pessoas mudam...