
Eu e ela. Dois corpos nunca antes tocados. Eu e ela, naquele lugar, em cuja cama, os corpos iam e vinham. Eu, sem conhecê-la. Ela, conhecendo-me. Dois corpos.
Eu, quando a vi, sabia que seriam dois corpos, duas vidas, dois braços entrelaçados. Ao mesmo tempo, seriamos nada. Como se o tudo nos fugisse, saísse sem olhar à volta. Tanta volta. Tantas atitudes impensadas. Se não as fossem, seriamos duas mentes em um corpo. Dois corpos em uma mente, ao invés de dois indivíduos errantes, num motel qualquer.
Eu, quando a vi, sabia que seriam dois corpos, duas vidas, dois braços entrelaçados. Ao mesmo tempo, seriamos nada. Como se o tudo nos fugisse, saísse sem olhar à volta. Tanta volta. Tantas atitudes impensadas. Se não as fossem, seriamos duas mentes em um corpo. Dois corpos em uma mente, ao invés de dois indivíduos errantes, num motel qualquer.