Um dia, me mandaram esse trecho, da música Tatuagem, do Chico:
“Quero brincar no teu corpo feito bailarina
Que logo se alucina
Salta e te ilumina
Quando a noite vem
E nos músculos exaustos do teu braço
Repousar frouxa, murcha, farta
Morta de cansaço”
Entendi muito bem o trecho. Até o guardei. Até acreditei nele. Hoje, um pouco mais experiente, não acreditaria nele. Não o guardaria. Faria o que fiz, há pouco tempo. Rasgando-o, tentando dilacerar o restinho de passado, que ainda morava no meu cotidiano. A ingenuidade dessa pessoa, que mandou esse trecho, extrapolou os limites da compreensão do amor. Achava que me amava. E hoje, manda esse trecho pra outra pessoa. Bom, entendo muito bem. Até compreendo. Faz parte. É a vida.
Um comentário:
As pessoas não acham que amam, elas amam. ás vzs menos ou mais, pouco ou muito. Mas é amor, Edson.
Adoro a música!
Outra pra vocÊ:
Onde queres descanso, sou desejo
E onde voas bem alto, eu sou o chão
Onde queres família, sou maluco
E onde queres romântico, burguês
Onde queres o sim e o não, talvez
E onde buscas o anjo, sou mulher
Eu queria querer-te amar o amor
E vê só que cilada o amor me armou
Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor
(o quereres - Caetano)
Postar um comentário