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Rio, RJ, Brazil
Moribundo SUBurbano. Estereotipado: bandido, maconheiro e marginal. Escritor, poeta e, portanto, miserável.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Eu a encontrei, após alguns quilômetros e algumas brigas, na viagem. Eu só esperava a primeira deixa, o primeiro suspiro, a primeira intenção de afeto mais profundo, para desfilar qualquer tipo de palavra, toque ou olhar, que pudesse deixar claro o que fui fazer naquele lugar.

Ganhei um abraço apertado. Não ganhei olhares, toques ou palavras carinhosas. E estranhei, e mudei, e minha intenção se colocou atrás das intenções não planejadas. Eu fiquei calado. Confesso: imaturidade minha. Sempre foi assim, eu nunca soube tratar situações que se colocam fora do script, na última hora. Calei, sentei, observei o visual. Eu gostei dela durante alguns minutos de conversa, mas não deixei de contemplá-la, somente por que estavas bela ou por que esperava a verdade, que um tempinho depois elucidaria semanas sem contato e os pés e o corpo todo, mergulhados em realidade.

Nem um beijo.

6 comentários:

Camilla Dias Domingues disse...

tadinho!

Amanda disse...

Que triste!

isadoraeq disse...

ihhhh...se ferrou!

Felipe Braga disse...

É. E o que fica depois? Arrependimento? Ou palavras?

Abraço.

Antonio de Castro disse...

Td muda qd a gte encontra.

Até os amores a distância, são diferentes dos amores aqui.
Bem aqui do lado.

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Anônimo disse...

nenhuma brecha se quer...
só expectativa...

Beijokas